quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Cautela deve fazer parte da decisão por investir em imóveis





As notícias frequentes sobre a crescente valorização dos imóveis desperta flagrante interesse por investir nesse mercado, inclusive junto aos leigos. Contudo, como ocorre com outras opções, optar por investimento do gênero requer cautela, orienta o especialista em avaliação imobiliária e diretor da Daniel & Figueiredo Consultores Associados, Flavio F. de Figueiredo.

"Com o setor aquecido, a compra de imóveis residenciais para investimento parece uma opção mais segura e atrativa que o mercado financeiro, justamente pelo aumento da oferta de crédito e facilidade de negociação", diz Figueiredo, mas alerta para a importância em analisar todos os aspectos relacionados à opção.

"A sondagem revela que o investimento nesse tipo de bem foi mais rentável do que outras formas de valorizar o dinheiro, como a poupança, por exemplo. Temos que comemorar esse crescimento, mas é preciso cautela para não generalizar, imaginando que em toda e qualquer região do país ocorra o mesmo", recomenda o consultor.
"Ao tomar conhecimento que apartamentos de três dormitórios, por exemplo, valorizaram em determinado bairro, é normal, para o leigo, entender que todos os apartamentos com igual condição, em qualquer bairro da cidade ou até do país, evoluíram da mesma forma, mas isso pode não ocorrer, e o comprador poderá se ver diante de uma decisão equivocada", exemplifica.
Figueiredo comenta que os preços dos imóveis sofrem alterações em função de inúmeros condicionantes, tais como: o tamanho, o tipo e a localização exata. A quem pretende investir no segmento, ele recomenda procurar um profissional habilitado a fazer um diagnóstico preciso, levando em conta as tendências e perspectivas.

"Embora recomendável sempre, tal precaução ganha especial importância em épocas quando o mercado sofre mudanças acentuadas, visto que as referências comumente utilizadas para tomada de decisões passam, nesses momentos, por alterações importantes, podendo levar compradores e vendedores a interpretações equivocadas", conclui o diretor.

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